- Qual é o tema?
- Qual é a finalidade desta apresentação?
- A quem se destina (idade, sexo, educação)?
- Quantos serão?
- O que eles sabem sobre o assunto?
- Por que eles estão aqui? Como chegaram até você?
- Onde devo ficar? Será que todos me ouvem e enxergam?
- O que eles precisam? O que eu preciso?
- Que necessidades específicas eu devo tratar?
- O que os ouvintes esperam aprender ou ouvir de mim?
- Quanto tempo dura a exposição?
- Com que recursos conto?
Pesquise sobre o assunto que você vai falar: Procure em uma biblioteca ou mesmo na internet. Assim você vai ter mais segurança durante o discurso;
Pense na mensagem: Faça um esquema com os pontos principais. Tenha certeza que os pontos que você escolher concordam com o que você disse antes, a menos que você queira se contradizer propositadamente;
Se estiver escrevendo um discurso sobre, digamos, política, não fale o que todo mundo espera escutar. Encontre um meio termo entre o que você quer dizer e o que o público deseja escutar;
Torne-se interessante incluindo brincadeiras, curiosidades ou histórias legais;
Escreva seu discurso simples e conciso;
Pratique seu discurso do início ao fim.
Estrutura do discurso
O discurso deve estruturar-se em três partes: introdução, corpo e conclusão
1. Introdução:
Revela o que vai ser dito. Um bom começo é vital para qualquer apresentação. Ela prepara o ânimo do ouvinte para receber bem o restante do discurso. O orador deverá envolver o auditório, aguçando o seu interesse e a sua curiosidade.
Uma seqüência possível a seguir nesta fase pode ser:
Apresentação pessoal
Comentar os pontos principais e os objetivos
Explicar as regras do jogo e a metodologia a seguir.
Como cativar a platéia:
Respeito antes de tudo (pontualidade, dignidade)
Não projete uma imagem de infalibilidade e superioridade.
Brinque com seus defeitos, porém sem se expor. Gera um clima de maior aproximação.
Empregue exemplos que sejam familiares ao assunto sendo abordado e à experiência de seus ouvintes
O corpo fala. Estude os sinais que a platéia lhe envia para reagir adequadamente
2. Corpo:
É o desenvolvimento do discurso, durante o qual é muito importante que a platéia perceba exatamente o que você quer passar. Para isso, o discurso deve ser simples de seguir e ter uma ordem clara e precisa.
Use suas notas, mas não fique lendo para o público. O cérebro retém pouca informação auditiva, portanto torne seu discurso mais acessível.
Mantenha a linguagem clara, as frases curtas e com ritmo suave, com transição lógica entre os pontos.
Ordene os seus argumentos e se apoie em dados ou exemplos que ajudem o auditório a compreender a mensagem da exposição.
Se puder, fale sem usar anotações e se mova com confiança pelo palco. Isso acaba com o bloqueio psicológico do “subir no palanque” e torna você e sua fala mais acessível.
Ao falar, mantenha seu olhar no centro da platéia – a cerca de dois terços da distância entre a última fileira e o palco.
As pessoas que ouvem, em geral, tendem a ter mais simpatia por você do que hostilidade, portanto, deixe que o apoio delas lhe dê confiança.
Faça contato visual e encoraje a platéia a participar; fazer perguntas gerais ou individuais funciona.
Fazer o público rir também ajuda a quebrar o gelo.
3. Conclusão:
A melhor forma de conseguir um bom discurso é terminá-lo bem.
O final tem de constituir o compêndio do que foi dito incluindo, na maioria dos casos, os seguintes elementos:
Faça um breve resumo do conteúdo principal do discurso.
Faça um apelo à ação.
Faça um agradecimento sincero.
Conte uma história interessante, bem humorada e adequada ao tema.
Faça uma boa citação.
Arranje uma frase de efeito.
Esclareça as dúvidas da platéia
Não diga: “Por hoje é só” ou “Era isso que eu queria dizer”. Despeça-se dizendo “Muito obrigado pela atenção e boa tarde a todos” ou algo na mesma linha
O interesse esfria e congela-se, quando o orador não sabe como terminar, ou termina de qualquer jeito. Todo o discurso precisa de um clímax e você deve prepará-lo com o mesmo cuidado com que procura as primeiras palavras. A primeira impressão é a que vale, mas é a última impressão a que fica.
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